“A eleição do Congresso mostrou alguns pontos interessantes. Entraram os candidatos preferidos do Governo atual mas, ao mesmo tempo, houve uma votação significativa no Senado para o candidato da oposição. Esperava-se por volta de 20 votos e foram mais de 30”, diz Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.
No Senado, Rogério Marinho (PL), que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu 32 votos, contra 49 de Pacheco. Com isso, é esperado que a governabilidade do PT, historicamente um partido que prega o expansionismo fiscal, fique enfraquecida.
“É algo expressivo do ponto de vista de governabilidade, uma vez que o Governo terá de negociar com o pessoal que votou no Marinho nos próximos dois anos para conseguir aprovar suas pautas”, acrescenta Matheus Spiess, analista da Empiricus.